A política de gratuidade para idosos, pessoas com deficiência (PcD) e crianças nos estádios brasileiros, embora seja um direito garantido por lei, tem gerado desafios operacionais para alguns clubes.
A falta de um planejamento adequado na distribuição desses ingressos frequentemente resulta em filas extensas, superlotação e insatisfação dos torcedores.
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Às vésperas do clássico contra o Paysandu, o Clube do Remo recebeu uma série de reclamações devido à logística exigida para a retirada das gratificações.
O clube distribuiu a entrega de ingressos para idosos e PcDs na manhã desta sexta-feira (21), exclusivamente na Bilheteria B3 do Mangueirão. No entanto, a demanda superou a oferta, e muitos torcedores que chegaram de madrugada não conseguiram garantir o benefício.
Diante da repercussão negativa, o Leão se posicionou por meio de nota enviada ao DOL: “O Clube do Remo informa que todas as entregas de gratificações foram realizadas conforme capacidade prevista nas determinações e normas do estado”.
Enquanto o Remo busca uma solução para o problema, o rival, Paysandu, já reformulou esse processo. Após muitas críticas semelhantes no passado, o Papão atualizou um sistema digital de reservas para as gratuidades.
Os torcedores garantem os ingressos pelo site e, posteriormente, retiram-nos no local indicado, sem necessidade de enfrentar longas filas e com maior previsibilidade no acesso.
A experiência do Paysandu pode servir de referência para o Remo e outros clubes que ainda enfrentam dificuldades na administração desse benefício, tornando a gratuidade mais acessível e menos problemática aos torcedores.
