A equipe brasileira de ginástica rítmica viveu momentos de tensão e emoção durante a classificatória por equipes geral nas Olimpíadas de Paris 2024. A ginasta Victória Borges, uma das cinco integrantes do grupo, sofreu uma lesão momentos antes da segunda apresentação, que envolvia fitas e bolas, comprometendo o desempenho do time.
Apesar da dificuldade, as ginastas decidiram seguir com a apresentação. Ao final da performance, visivelmente emocionadas, as atletas se reuniram enquanto aguardavam a nota, que acabou deixando o Brasil fora da final. A equipe somou 60.900 pontos, terminando em 9º lugar, apenas uma posição abaixo da classificação para a final.
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A lesão de Borges ocorreu durante um treino pouco antes de entrar na quadra, afetando sua panturrilha. “Ela foi muito guerreira, ela estava sentindo muita dor”, afirmou Maria Eduarda Arakaki, destacando o esforço de Victória para concluir a prova.
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Durante a segunda apresentação, Borges teve dificuldades para realizar os movimentos iniciais e permaneceu com os pés fincados no chão durante grande parte da performance. A nota de dificuldade caiu para 11.700, e a execução foi avaliada em 5.550, resultando em uma pontuação final de 24.950 para essa rotina.
As ginastas brasileiras, que haviam ficado em 4º lugar na primeira rodada com arcos e conquistado a prata na Copa do Mundo em julho, mantiveram a esperança até o último momento. “Foi um desespero da equipe. A gente falou: ‘vamos tentar Vic, faz o que você puder’. A gente só queria tentar e ela deu isso para a gente”, comentou Deborah Medrado.
Embora a classificação para a final não tenha sido alcançada, a equipe brasileira mostrou um espírito de superação, destacando o valor simbólico de sua apresentação e a determinação de representar o país com dignidade, mesmo em meio a adversidades.
