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terça-feira, abril 29, 2025
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Galvão e outros jornalistas detonam camisa vermelha da Seleção

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O narrador Galvão Bueno fez duras críticas à possível segunda camisa da seleção brasileira, na cor vermelha, para a Copa do Mundo de 2026.



O QUE ACONTECEU

A notícia de que o Brasil vai vestir uma camisa vermelha na próxima Copa foi dada nesta segunda-feira (28) pelo site Footy Headlines, referência em vazar uniformes antes do lançamento. O portal, que havia divulgado que o segundo uniforme da seleção teria cor inédita após a aposentadoria do azul, informou que o novo modelo será em “vermelho moderno e vibrante”.

Galvão Bueno detonou a possibilidade: “É uma ofensa à história do futebol brasileiro”. O icônico narrador ficou na bronca em seu programa na Band e citou que o regulamento da CBF determina que os uniformes devem obedecer às cores da bandeira da entidade – o documento também possibilita o lançamento de modelos comemorativos em cores diversas.

“Apareceu alguém para cometer o que digo ser um crime. Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e terá uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história… é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro. Estou muitíssimo na bronca”, disse Galvão na Band.

O QUE MAIS GALVÃO DISSE

Azul aposentado: “A camisa azul da seleção jogou a final em 1958, contra a Suécia. Foi usada pela primeira vez na Copa de 1938, foram 12 jogos em Copas, oito vitórias, um empate e três derrotas. Eu transmiti 52 jogos do Brasil em 13 Copas, acho que tenho algum direito de falar isso. Não tive a honra de vestir, mas a camisa do Baixinho no gol de cabeça na semi da Suécia, ele falou: ‘Parceiro, essa aqui é para você’. Me deu uma dedicatória e um autógrafo que tenho guardados com muito orgulho.

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Documento da CBF: “É o inciso 3 do artigo 13 [do Regulamento da CBF]: Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da diretoria.”

É uma falta de respeito com vocês [ex-jogadores]. (…) Eu não sei se parte de ideia de alguém do marketing da empresa de camisa, que poderia pensar melhor na vida para fazer outra coisa, ou se parte… Não acho que deva partir da CBF, acho que não tem cabimento.

COMENTARISTAS TAMBÉM CRITICAM

“Um horror também, não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. Não tem que fugir das cores da bandeira do Brasil, o mundo conhece a gente desse jeito”, disse Casagrande.

“Um horror. Eu tenho a segunda camisa das Olimpíadas de 1972, que joguei, e é lindíssima”, falou Falcão.

“Também não concordo. Fosse um jogo comemorativo ou outro até já usou outras cores, mas em uma Copa não vejo a menor necessidade”, afirmou Mauro Naves.

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