A natação paralímpica brasileira já começou a dar o que falar em Paris, e Gabriel Araújo, uma das grandes promessas da delegação, não decepcionou. Após a honra de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura ao lado de Beth Gomes, o nadador mineiro mergulhou na piscina da Arena La Défense poucas horas depois, com foco total na competição. E o resultado foi mais que satisfatório: ele garantiu sua vaga na final dos 100 metros costas na categoria S2, destinada a atletas com deficiência física severa.
“Na cerimônia, fiz apenas uma rápida participação. O foco está todo aqui na piscina”, revelou Gabrielzinho, como é carinhosamente chamado, ainda emocionado, em entrevista na zona mista. Com um desempenho de 1’59”54, o brasileiro fez o melhor tempo das duas baterias eliminatórias, deixando para trás o chileno Alberto Abarza, seu antigo rival, e garantindo sua posição de destaque para a final que acontece às 18h, horário de Paris.
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Com dois ouros conquistados em Tóquio, Gabrielzinho carrega não só a experiência, mas também o desejo de superar o resultado de três anos atrás, quando o ouro escapou por pouco nas Paralimpíadas japonesas, ao ser vencido por Abarza. “Sabia que a estratégia era passar mais forte e voltar controlando, mas acabei não executando como deveria. Agora, estou confiante e sei o que preciso ajustar para a final”, afirmou, demonstrando determinação e foco.
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Outro brasileiro que também se destacou foi Phelipe Rodrigues, veterano e recordista de medalhas na competição, que confirmou sua vaga na final dos 50 metros livre na categoria S10. Com um total de oito medalhas em Paris, sendo cinco de prata e três de bronze, Phelipe segue firme em sua trajetória, mantendo o Brasil entre as potências da natação paralímpica.
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