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sexta-feira, maio 16, 2025
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FPF se une a 18 federações e ‘abandona’ Ednaldo Rodrigues

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A Federação Paraense de Futebol (FPF), sob a liderança de Ricardo Gluck Paul, posicionou-se ao lado de outras 18 entidades estaduais em um momento decisivo para o futebol nacional.

Aderindo a um manifesto que pede mudanças profundas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as federações exigem um novo modelo de governança, mais transparente, descentralizado e eficiente.

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O movimento ganhou força no mesmo dia em que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, reacendendo o debate sobre a instabilidade que marca a entidade.

O manifesto pede o fim de um ciclo de incertezas jurídicas e instabilidade institucional, elementos que, segundo os signatários, prejudicam o desenvolvimento do futebol no país.

São Paulo, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Amapá e Mato Grosso não aderiram ao documento. Sendo assim, Ednaldo Rodrigues, que não teve o nome citado, perdeu 70% do apoio das entidades.

O ex-mandatário recorreu ao Supremo Tribunal Federal para retornar à presidência da CBF. Inclusive, na última segunda-feira (12), chegou a se reunir com os presidentes para ter apoio das federações.

Veja o manifesto na íntegra:

“MANIFESTO PELA ESTABILIDADE, RENOVAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO. 15 DE MAIO DE 2025.

O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas.

Para que isso aconteça, é fundamental garantir estabilidade institucional à CBF. Precisamos virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro. É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional.

Além da estabilidade, o cenário exige uma renovação de ideias, de práticas e de lideranças, bem como a profissionalização definitiva das estruturas de gestão. A CBF precisa ser exemplo de governança, eficiência e transparência — e também precisa voltar a ser a casa de todos que constroem o futebol brasileiro, com um ambiente saudável, inspirador e descentralizado, em que cada um possa contribuir ativamente para a melhoria do esporte que constitui verdadeiro patrimônio nacional.

Unidos com esse propósito, assumimos o compromisso de construir uma candidatura à Presidência e Vice-Presidências da CBF comprometida com um novo ciclo para o futebol brasileiro: mais democrático, mais integrado e mais aberto à participação de todos. Queremos uma CBF forte, querida por dentro, admirada por fora — e novamente amada por todos que fazem do futebol a alma do nosso país.”

Baixe o manifesto:



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