O futebol sempre foi mais do que um simples esporte. Ao longo da história, ele se entrelaçou com questões políticas, refletindo ideologias, disputas pelo poder e até mesmo servindo como ferramenta para governos e instituições. É o famoso “além das quatro linhas”.
Nos últimos anos, essa influência tem se intensificado, gerando debates e críticas sobre o impacto da política dentro e fora dos gramados. Seja por manifestações de jogadores, decisões de federações ou a influência de dirigentes, o futebol segue como um campo onde a política se faz cada vez mais presente.
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) terá novas eleições e marcou para o próximo dia 24 a Assembleia Geral Eleitoral que irá definir o presidente da entidade para o próximo quadriênio. E o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, deve ser candidato único.
Isso porque as federações “boicotaram” a candidatura de Ronaldo Fenômeno, que precisava do apoio de pelo menos quatro das 27 federações, além de quatro clubes das Séries A e B do Brasileirão. E, assim como a FPF, o Paysandu manifestou apoio ao atual gestor.
“A direção bicolor entende que Ednaldo Rodrigues tem demonstrado capacidade e habilidade para liderar a entidade máxima do futebol nacional e, portanto, se posiciona favorável à continuidade da sua gestão”, disse parte da nota do clube nas redes sociais digitais.
A postagem não foi bem vista pela Fiel Bicolor, que questionou duramente a diretoria do Paysandu. Muitos falaram sobre a não valorização da Copa Verde, outros pediram apoio a Ronaldo, além de questionarem o apoio aos clubes paraenses, que não é visto.
É válido destacar que a CBF não vem liberando as transmissões dos jogos da Copa Verde, incluindo os do Paysandu, que irá disputar, nesta quarta-feira (19), o jogo da volta das semifinais. Além da baixa premiação, há pouca visibilidade – para não dizer zero – na competição onde o clube é o maior campeão.
Confira alguns dos principais relatos: