A saída do ex-técnico do Paysandu não foi exatamente uma surpresa, muito em razão dos últimos resultados que a equipe vinha apresentando. Contudo, o motivo para a demissão foi oficializado.
Em entrevista, o executivo Felipe Albuquerque ressaltou que a mudança foi motivada pelo desempenho do time nos últimos jogos e pelo entendimento de que a evolução esperada não estava acontecendo.
“Estamos com 45 dias de trabalho, sete jogos. Única e exclusivamente pelo desempenho decidimos pela troca do comando. Passamos a acumular uma sequência de más atuações e estamos há três jogos sem vencer. Era muito claro para nós que a equipe apresentava limitações. Não estávamos vendo evolução. Conversamos ontem e comunicamos a demissão. O Márcio é uma pessoa muito benquista, mas a decisão foi tomada por esses motivos. Eles saem do Paysandu pela mesma porta que entraram, pela frente”, explicou Albuquerque.
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O dirigente também comentou o processo de análise para a chegada de Luizinho Lopes e a necessidade de melhorar o rendimento da equipe. “No futebol, a análise é constante. A gente está sempre sendo observado, como em um aquário. Não fizemos jogos dignos da grandeza do Paysandu. Tivemos mais de 13 finalizações contra o Bragantino, mas precisamos de um desempenho mais sólido. Agora já temos um novo mata-mata, depois o Independente e um clássico contra o Remo”, explicou.
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Além da mudança no comando técnico, Felipe Albuquerque destacou que o clube ainda pretende reforçar o elenco para a sequência da temporada. “O clube é soberano. O Luizinho vai participar da montagem do elenco, ainda falta um zagueiro e um centroavante. Vamos privilegiar qualidade e não quantidade. Nosso objetivo agora é somar”, finalizou.
