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sábado, março 1, 2025
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Escolas de SP realizam desfile; veja como foi o primeiro dia

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Na última sexta-feira, 28 de fevereiro, o icônico Sambódromo do Anhembi foi o cenário dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, dando início ao Carnaval de 2025.

Com enredos variados, as agremiações encantaram o público com uma exibição vibrante de criatividade e emoção.

23h: Colorado do Brás: A abertura da primeira noite foi realizada pela Colorado do Brás, que apresentou o tema “Afoxé Filhos de Gandhy, no ritmo da fé”. O enredo prestou homenagem ao afoxé baiano Filhos de Gandhy, fundado em 1949 por estivadores de Salvador, que celebra seus 75 anos de história.


Com a concepção artística do carnavalesco Anselmo Brito, a apresentação ressaltou a importância cultural do afoxé, conhecido por suas mensagens pacíficas e pela vestimenta branca e azul de seus integrantes, cores que reverenciam os orixás Oxalá e Ogum.

00h05: Barroca Zona Sul: Em seguida, a Barroca Zona Sul trouxe à avenida o enredo “Os nove oruns de Iansã”, fazendo uma homenagem à orixá dos ventos e tempestades. A escola elaborou fantasias e alegorias que ilustraram as múltiplas facetas de Iansã, evidenciando sua força e ligação com fenômenos naturais. O samba-enredo exaltou as lendas que cercam a figura da orixá, sublinhando seu papel fundamental na cultura afro-brasileira.


01h10: Dragões da Real: A Dragões da Real apresentou o enredo “A vida é um sonho pintado em aquarela!”, inspirado na famosa canção “Aquarela” de Toquinho. Este desfile foi uma homenagem ao pequeno Jorge Marcos Freitas Neto, neto do carnavalesco Jorge Freitas, que faleceu aos oito anos. A escola retratou diferentes fases da vida com cores vibrantes e elementos que remetiam à canção e ao homenageado.


A madrinha da agremiação, Simone Sampaio, celebrou seus 30 anos dedicados ao Carnaval, contribuindo para a grandiosidade da apresentação.

02h15: Mancha Verde: A Mancha Verde trouxe o enredo “Bahia, da Fé ao Profano”, inspirado na série-documentário homônima criada pelo produtor baiano Gastão Netto. A proposta explorou a intersecção entre as manifestações religiosas afro-brasileiras e as expressões culturais profanas típicas da Bahia, ressaltando a diversidade desse rico estado nordestino.


03h20: Acadêmicos do Tatuapé: Com o enredo “Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar”, a Acadêmicos do Tatuapé trouxe à passarela a chegada do Deus Caos, figura central na mitologia grega. Os dançarinos simbolizaram os filhos desse Deus que foram enviados para espalhar destruição e desordem pelo mundo.


04h25: Rosas de Ouro: A Rosas de Ouro optou pelo tema “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”, onde 14 jogadores representaram cada agremiação em um ambiente reminiscentes a um cassino com um caça-níquel. A narrativa abordou a história dos jogos, desde os tradicionais até os eletrônicos, culminando na vitória simbólica da escola.


05h30: Camisa Verde e Branco: A Camisa Verde e Branco homenageou Cazuza com o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”. A apresentação contou com um abre-alas que representava o icônico artista brasileiro. Lucinha, mãe do cantor, participou no último carro alegórico da escola. A ala das Baianas abordou temas sobre preconceito enfrentados por portadores do HIV.


Os desfiles seguiram rigorosamente os horários programados, proporcionando ao público uma experiência rica em cultura, história e emoção durante toda a noite.

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