A declaração do técnico interino da Ponte Preta-SP, Nenê Santana, após a derrota de sua equipe frente ao Mirassol-SP, na rodada passada, afirmando que a Macaca precisa “matar o Paysandu”, apimenta o jogo de hoje, a partir das 21h, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, São Paulo, pela 35ª rodada da Série B do Brasileiro.
O pronunciamento de Santana recebeu do volante bicolor Leandro Vilela, ex-Guarani-SP, maior rival da Ponte, sua resposta: “Acho que ninguém morre de véspera, ninguém ganha de véspera”, devolveu o meio-campista, prevendo que o Papão enfrentará “um clima hostil” na partida.
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Os 90 minutos do confronto dirão, afinal, quem está com a razão e somará mais três pontos na luta que ambos os times travam para evitar a temida queda à Série C de 2025. Mas, para o Papão, o empate, por se tratar de um jogo fora de casa, pode, de repente, significar uma espécie de “meio triunfo”. A equipe bicolor reúne, em comparação com o seu adversário, maiores possibilidades de permanecer na Segundona, de acordo com os números da competição.
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O Paysandu ocupa a 14ª colocação na classificação do campeonato, com 40 pontos, reunindo, segundo o site Chance de Gol, 3,4% de ameaça de queda. A Ponte, por outro lado, soma 38 pontos. Papão e Macaca entram em campo buscando a reabilitação. Ambos foram derrotados fora de seus domínios na rodada passada. Os bicolores caíram diante do Ceará-CE (2 a 1), enquanto os pontepretanos foram batidos pelo conterrâneo Mirassol, por 3 a 0.
PAPÃO VENCEU DUELO NO 1º TURNO
No jogo de ida entre as equipes, disputado na Curuzu, pela 16ª rodada, o Paysandu venceu por 1 a 0, gol anotado por Paulinho Boia. A necessidade de vitória dos dois lados representa prenúncio de um jogo aberto, com as equipes buscando a vitória. Por jogar em casa, com o apoio de sua torcida, a Macaca, teoricamente, deve propor o jogo, com seu adversário devendo, em princípio, explorar os contra-ataques, explorando a velocidade de seu ataque, principalmente pelas beiradas do campo com Paulinho Boia e Borasi.
ARBITRAGEM PREOCUPA BICOLORES
Não bastasse o “bate-boca” entre o técnico interino da Ponte, Nenê Santana, e o volante do Paysandu, Leandro Vilela, e a necessidade de vitória de ambos os lados, o confronto no Majestoso, tem ainda outro ingrediente à parte: a arbitragem, entregue ao pernambucano Rodrigo José Pereira de Lima, que deve ganhar atenção especial dos bicolores, que reclamam de uma suposta perseguição dos homens do apito com o time, como já foi publicamente exposto por alguns jogadores e pelo técnico Márcio Fernandes.
O suposto prejuízo causado pela arbitragem em jogos anteriores do Papão provocou a ida do presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, a Campinas, acompanhando a delegação bicolor. Em entrevista antes da viagem, o dirigente comentou: “Minha presença não é apenas para fiscalizar, mas para motivar o grupo, dar a eles um respaldo claro de que estamos juntos em cada desafio”, disse.
A partida contra o Ceará, no Castelão, foi uma das que mereceram reclamação da arbitragem de Sávio Pereira Sampaio por parte dos jogadores e Fernandes. “Na dúvida é sempre contra! É incrível! Contra tudo e todos mais uma vez!”, escreveu o volante João Vieira.O treinador, por sua vez, reclamou da não expulsão de Saulo Mineiro, que meteu a mão na bola, quando já tinha amarelo, e não foi expulso.
FICHA TÉCNICA:
- PONTE PRETA X PAYSANDU
- Competição: Série B do Campeonato Brasileiro
- Fase: Única – 35ª rodada
- Data: 04/11/2024
- Horário: 21:00
- Estádio: Moisés Lucarelli
- Local: Campinas (SP)
- Arbitragem
- – Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE)
- – Assistentes: Fabio Pereira (TO) e Luis Carlos de França Costa (RN)
- – VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ)
- Ponte Preta: Pedro Rocha; Luiz Felipe (Igor Inocêncio), Joilson (Mateus Silva), Nilson Júnior e Gabriel Risso; Emerson Santos, Castro (Ramon/Emerson) e Elvis; Iago Dias (Matheus Régis), Everton Brito (Renato) e Gabriel Novaes. Técnico: Nenê Santana.
- Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan, Wanderson, Lucas Maia e Kevyn; Matheus Trindade, João Vieira e Robinho; Paulinho Boia, Ruan Ribeiro e Borasi. Técnico: Márcio Fernandes.
