Por muito tempo, os clubes paraenses apostavam muito nos talentos da terra. Atletas locais, criados nos campos e quadras do Pará, entraram para a história de Paysandu, Clube do Remo e Tuna Luso.
Com a modernização do futebol, o Norte do Brasil enfrentou desafios para compreender a importância da formação de base como pilar essencial para revelar novos talentos.
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Esse processo, que se tornou indispensável no cenário atual, demorou a ser valorizado na região, mas hoje é visto como uma estratégia crucial para o crescimento e renovação do esporte local.
Vez ou outra surge alguém que chama atenção. Mesmo não sendo cria da base, o meia Juninho, aos 25 anos, é visto como uma joia do Papão. Com oferta para deixar o Lobo no fim de 2024, ele resolveu seguir na Curuzu.
“Aconteceu realmente a proposta (do ABC). Eles entraram em contato com meu empresário, ele passou para o clube, houve uma conversa, mas o meu desejo é ficar aqui e cumprir meu contrato até o final. Fazer novamente uma temporada muito boa com o Paysandu, buscar os objetivos do ano. Sigo feliz aqui”, destacou.
Na temporada de 2024, ele disputou 26 jogos, sendo 19 na Série B do Campeonato Brasileiro, sendo 12 destes como titular. Ele espera que 2025 seja ainda melhor e que o Lobo possa seguir como campeão paraense e da Copa Verde.
“Tenho essa expectativa de superar o ano passado, superar as expectativas, defender os títulos e conseguir também mais espaço no time titular. Esses são os objetivos, as metas iniciais para esse ano. Creio que aqui no Paysandu tenho muita chance para ser feliz”, finalizou.