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sexta-feira, novembro 22, 2024
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CPI das Bets convoca “laranja” ligada ao caso Corinthians

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A CPI das Bets, que investiga práticas ilícitas envolvendo casas de apostas e seus vínculos com o futebol brasileiro, volta a atrair os holofotes. Em meio às apurações, o nome de Edna Oliveira dos Santos, moradora da periferia de Peruíbe, litoral de São Paulo, surgiu como peça-chave em um caso que envolve milhões de reais e o patrocínio da Vai de Bet ao Corinthians.

Edna, convocada como testemunha, é citada em um requerimento aprovado pelo senador Izalci Lucas (PL/DF), que descreve sua ligação com a empresa Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda. A companhia, que estaria registrada em nome de Edna, teria recebido mais de R$ 1 milhão de uma intermediária da antiga patrocinadora do Corinthians, a Vai de Bet, em março de 2023. O curioso, porém, é o contraste entre os valores milionários e a realidade da convocada, que vive de favor e sustenta três filhos com auxílio do programa Bolsa Família.

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REQUERIMENTOS E INVESTIGAÇÕES

Além da convocação de Edna, a CPI solicitou uma série de documentos à Neoway, que incluem desde contratos sociais e movimentações financeiras até relatórios de compliance e auditorias internas. A intenção é desvendar a origem do capital e eventuais irregularidades envolvendo a empresa.

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Entre as empresas relacionadas ao caso, a Pay Brokers Cobrança e Serviços em Tecnologia também figura nos requerimentos. A intermediadora financeira transferiu cerca de R$ 56 milhões da Vai de Bet ao Corinthians sem constar no contrato oficial. Segundo o senador Izalci, a empresa está sob investigação por suspeitas de lavagem de dinheiro em transações não autorizadas, conforme já apurado pela Polícia Civil de Pernambuco.

O ROMPIMENTO COM A VAI DE BET

O patrocínio da Vai de Bet ao Corinthians, assinado em janeiro de 2023, foi encerrado no meio do ano após suspeitas sobre a transparência do acordo. Em resposta a questionamentos feitos pela Polícia Civil, o clube informou que havia solicitado adiantamentos à patrocinadora, embora detalhes sobre os pagamentos e intermediárias permaneçam sob investigação.

A reportagem tentou contato com a defesa de Edna Oliveira, mas não obteve resposta até o momento. Caso novas informações sejam disponibilizadas, esta matéria será atualizada.


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