Eles brilharam ainda crianças e adolescentes em novelas e programas da TV Globo, mas, infelizmente, suas histórias tiveram desfechos tristes. A seguir, relembramos o destino de oito atores mirins que marcaram época na televisão:
João Rebello
Sobrinho do diretor Jorge Fernando, João Rebello estreou na televisão aos sete anos em Cambalacho (1986) e ganhou destaque em tramas como Bebê a Bordo (1988), Vamp (1991) e Deus nos Acuda (1992). Seu último trabalho na TV foi em Zazá (1997), mas ele continuou no meio artístico, atuando como DJ e dirigindo videoclipes.
Aos 45 anos, João foi assassinado a tiros em 24 de outubro de 2024, em Trancoso (BA). A polícia acredita que ele tenha sido confundido com um criminoso, já que não havia indícios de envolvimento com atividades ilegais. Dois suspeitos pelo crime foram mortos em confronto com a polícia posteriormente.
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Aron Hassan
Aron Hassan interpretou Júnior na novela De Corpo e Alma (1992), envolvido na trama sobre troca de bebês na maternidade. Após esse trabalho, não teve novas oportunidades na carreira artística e se afastou da mídia.
Ele faleceu em 21 de abril de 2007, aos 25 anos, vítima de um câncer no fígado.
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Fernando Almeida
Com estreia na Globo em 1980, aos seis anos, Fernando Almeida se destacou em Livre Para Voar (1984), Sinhá Moça (1986) e Vale Tudo (1988), onde interpretou o personagem Gildo. Atuou também em Malhação (1995) e A Padroeira (2001), sua última novela.
Sem novos convites para atuar, enfrentava depressão e dificuldades financeiras. Em 4 de abril de 2004, foi morto com dois tiros na cabeça após uma confusão em um baile funk, no bairro de Realengo (RJ). Tinha 29 anos. A família só soube da morte dois dias depois, quando o corpo foi identificado no IML. Fernando deixou um filho, Samuel, fruto de seu casamento com Antônia Fontenelle.
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Caio Junqueira
Caio começou a carreira aos oito anos, no programa Tamanho Família (1985). Na Globo, atuou em produções como A Viagem (1994), O Clone (2001) e Paraíso Tropical (2007). Foi consagrado no cinema pelo papel no filme Tropa de Elite (2007).
Morreu aos 42 anos, em 23 de janeiro de 2019, após uma semana internado por conta de um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo (RJ). Sofreu múltiplos ferimentos e não resistiu após várias cirurgias.
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Bruno Moreira
Bruno ficou conhecido por interpretar o bebê Carlinhos em Barriga de Aluguel (1990), protagonizando um dos principais conflitos da trama. Após essa única participação na TV, trabalhou como motorista de aplicativo e administrador.
Foi assassinado em junho de 2022, aos 31 anos, em Marechal Hermes (RJ). Criminosos o abordaram durante o trabalho e, mesmo sem reagir, ele foi baleado na cabeça. Seu carro foi incendiado, e o corpo abandonado no local.
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Daniel Lobo
Daniel interpretou Pedrinho no Sítio do Picapau Amarelo entre 1985 e 1986, além de atuar em novelas como Bambolê (1987) e Desejo (1990). Anos depois, fez participações em Esperança (2002) e Beleza Pura (2008), sua última novela.
Em 2016, enquanto dirigia e atuava em uma peça teatral, foi diagnosticado com câncer no intestino em estágio avançado. Morreu cinco semanas depois, em 24 de março, aos 43 anos.
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Fernando Ramos da Silva
Famoso por viver Pixote no premiado filme Pixote: A Lei do Mais Fraco (1981), Fernando teve uma breve passagem pela televisão e pelo cinema, mas não conseguiu se firmar na carreira artística. Envolveu-se com a criminalidade e foi preso algumas vezes.
Em 1987, aos 19 anos, morreu em um suposto confronto com a polícia em São Bernardo do Campo (SP), após ser acusado de participação em um assalto. Sua família contesta a versão oficial até hoje. Os policiais envolvidos não foram presos, mas foram exonerados por fraude processual.
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Rafael Miguel
Rafael ficou nacionalmente conhecido por um comercial famoso e, depois, atuou em novelas como Cristal (2006), Cama de Gato (2009) e Chiquititas (2013–2015), onde interpretou o personagem Paçoca.
No dia 9 de junho de 2019, ele e os pais foram assassinados a tiros por Paulo Cupertino Matias, pai da namorada de Rafael, durante uma visita para conversar sobre o relacionamento. Cupertino fugiu e ficou foragido por três anos, até ser capturado em 2022. Em 2024, foi condenado a 98 anos de prisão por triplo homicídio.
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