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domingo, setembro 29, 2024
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Confira qual vai ser o preço do arroz importado pela Conab!

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O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de arroz do país e as chuvas que caíram desde o dia 27 de abril, que resultaram em inundações em praticamente todas as cidades, prejudicaram as plantações do cereal. Por isso a preocupação é de que a falta do produto nas prateleiras dos supermercados, acabem resultando em uma alta dos preços.O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), prepara-se para comprar, nesta terça-feira (21), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.Ao todo, serão adquiridas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar à mesa do consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo.Veja também:Alerta: As últimas notícias sobre a saúde de Tony Ramos!Veja o vídeo: caçamba tomba na ponte sobre o rio TocantinsVeja o que esta mulher tentou levar para um presídio!“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.Vale lembrar que, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a Conab, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a importar até um milhão de toneladas de arroz, caso seja necessário.

Essa movimentação do governo Lula ocorre numa tentativa de prevenir uma eventual alta de preços com a devastação das colheitas de arroz pelas enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção do cereal no país.A Medida Provisória (MP) nº 1.217/2024, que autoriza a importação do cereal em 2024, determina que a aquisição do produto seja feita por meio de leilões públicos, realizados ao longo de 2024.Para onde vai o arroz importado?Conforme estabelecido pela MP nº 1.217/2024, os estoques dos grãos serão destinados a pequenos varejistas das regiões metropolitanas, seguindo indicadores de insegurança alimentar nacional, com exceção do Rio Grande do Sul.A primeira remessa do arroz será distribuída nos seguintes sete estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia. O grão deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA).Antes de ser distribuído, o arroz precisa ser empacotado em embalagem de 2 kg padronizada, com a logomarca do governo federal.Governo descarta risco de desabastecimentoO secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, afirmou, nessa quinta-feira (16), que “não há nenhum risco” em relação ao abastecimento da população, mesmo com a devastação das colheitas pelas enchentes no RS.Para Mello, o cenário atual revela “dificuldade de escoar uma produção que já foi colhida”. Ele relaciona essa trava no escoamento da produção à logística com os bloqueios de estradas pelas águas da chuva e a consequente dificuldade de acessar os armazéns.Além disso, a Secretaria de Política Econômica (SPE), em conjunto com a Conab, o MDA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está construindo um sistema de “monitoramento constante de preços” de produtos agrícolas no país.Recentemente, Lula reclamou do preço do alimento: “Eu ando meio puto da vida porque esses dias vi na prateleira do supermercado o pacote de 5 kg de arroz a R$ 33. Não, não é normal. O povo pobre não pode pagar R$ 33 num pacote de 5 kg de arroz”. (Mariana Andrade)

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