Não é de hoje que o nome de Lucas Paquetá aparece envolto em incertezas fora das quatro linhas. Acusado de envolvimento em esquemas de manipulação de apostas, o meio-campista brasileiro, que defende o West Ham na Premier League, vive um dos momentos mais tensos de sua carreira. Embora continue atuando normalmente pelo clube inglês, o desfecho do caso se aproxima e pode alterar drasticamente seu destino profissional.
As investigações conduzidas pelas autoridades inglesas sobre o caso chegaram ao fim, segundo informou o jornalista Fred Caldeira, da TNT Sports, na última terça-feira (6). O veredito deve ser divulgado ainda na primeira quinzena de junho. A expectativa agora gira em torno da decisão, que, de acordo com fontes ligadas ao processo, não terá espaço para meias-medidas: Paquetá será absolvido ou banido do futebol.
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Desde que as suspeitas vieram à tona, o jogador mantém o discurso de que nada fez de errado. “Sempre garanti que sou inocente e colaborei com as autoridades para provar que não tenho envolvimento direto com o caso”, afirmou o meia, em entrevista concedida em março deste ano.
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CARTÃO AMARELO E CHORO
Apesar da postura firme, a tensão é evidente. No último fim de semana, Paquetá foi às lágrimas após receber um cartão amarelo durante uma partida, em uma cena que revelou o peso emocional que o episódio tem causado.
VOLTA AO FUTEBOL BRASILEIRO
Caso seja inocentado, Paquetá já tem um plano definido para o futuro: deixar o futebol inglês e retornar ao Brasil. O destino desejado? O Flamengo, clube que o revelou e com o qual já mantém conversas há algum tempo.
Enquanto isso, sua defesa aguarda ansiosamente pelo parecer oficial. O jogador, por sua vez, permanece em silêncio público até que a decisão seja comunicada formalmente. A incerteza segue, mas o desfecho se aproxima.
ENTENDA O CASO
De acordo com a FA, Paquetá teria forçado a aplicação de cartões amarelos em quatro jogos disputados entre novembro de 2022 e agosto de 2023. As partidas em questão foram contra Leicester City (12/11/22), Aston Villa (12/03/23), Leeds United (21/05/23) e AFC Bournemouth (12/08/23). O órgão alega que o jogador tentou influenciar diretamente aspectos dessas partidas com a intenção de provocar advertências do árbitro para favorecer amigos e parentes no mercado de apostas.
“Alega-se que ele procurou influenciar diretamente o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência nessas partidas, buscando intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito indevido de afetar as apostas mercado para que uma ou mais pessoas lucrem com apostas”, afirmou a FA em comunicado oficial.
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