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domingo, maio 11, 2025
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Após três dias, Paysandu contesta decisão do VAR no clássico Re-Pa

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Em campeonatos regionais, onde a rivalidade aflora com intensidade, cada decisão tomada dentro de campo pode ressoar por dias fora dele. No Pará, o clima pós-clássico Re-Pa ainda está longe de esfriar. Três dias após o primeiro jogo da final do Campeonato Paraense de 2025, o Paysandu emitiu uma nota oficial com duras críticas à atuação do árbitro Anderson Daronco e à conduta da equipe do VAR durante o confronto.

Segundo o clube bicolor, o juiz cometeu uma falha grave ao não expulsar o meia Pavani, do Remo, após este cometer um pênalti no atacante Benítez. A polêmica ganhou novo fôlego com a divulgação, por parte da Federação Paraense de Futebol (FPF), de áudios e vídeos que mostram a comunicação entre o árbitro de campo e a cabine do VAR.

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No material divulgado, Daronco inicialmente indicava a intenção de aplicar o segundo cartão amarelo ao camisa 7 do Leão, o que significaria sua expulsão. No entanto, a equipe de vídeo teria sugerido a não aplicação do cartão, influenciando diretamente na decisão final e permitindo que o Remo mantivesse todos os seus 11 jogadores até o fim da partida.

“O Paysandu destaca que, conforme o Manual de Implementação do VAR e a Regra nº 5 das competições oficiais, não é permitida a interferência do árbitro de vídeo em decisões relacionadas à aplicação de cartões amarelos, mesmo que o segundo cartão implique em expulsão”, declarou o clube em sua nota.

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ERRO DE DIREITO

A diretoria alviceleste sustenta que houve um “erro de direito” que poderia, segundo os artigos 84 e 85 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), justificar a impugnação do jogo. No entanto, mesmo diante da convicção sobre a irregularidade, o Paysandu anunciou que não buscará a via judicial para questionar o resultado da partida. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada em nome da confiança na equipe e do respeito ao andamento do campeonato.

Por fim, o clube informou que protocolou reclamações formais junto à Comissão de Arbitragem da FPF e da CBF, cobrando medidas para coibir novas interferências indevidas da arbitragem de vídeo em decisões de campo.

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