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quinta-feira, maio 8, 2025
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Análise: Clube do Remo foi eficaz e Paysandu falha na reação

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Em um Mangueirão tomado por azulinos e bicolores, ratificando a previsão de público, o Remo largou na frente rumo ao título do Parazão, na noite desta quarta, 7, no Mangueirão, ao vencer o Paysandu, por 3 a 2, no jogo de ida pela decisão do Parazão 2025. Com o triunfo, o Leão tem agora a vantagem do empate no jogo de volta, domingo, às 17h, no mesmo local.

O resultado colocou fim ao tabu do Papão que há nove jogos não perdia para o maior rival, que agora é quem tem um tabu de quatro partidas sem tropeço diante dos bicolores. Foi a 10ª partida dos bicolores sem vitória na temporada em jogos da Copa Verde, Copa do Brasil, Série B do Brasileiro e, agora, Estadual.

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Bastou o árbitro trilar o apito para o início do jogo e as equipes passaram a buscar o gol, de início, sem sucesso, com os goleiros apenas assistindo a partida. O Re-Pa apresentava forte equilíbrio. O primeiro lance de real perigo aconteceu aos 9 minutos, numa cabeçada de Martinez. A bola ganhou a linha de fundo. No minuto seguinte, o Leão não titubeou e abriu o placar.

Sávio cruzou rasteiro, a bola passou pela defesa bicolor e Janderson só teve o trabalho de empurrar a redonda para o fundo da rede. Mais objetivo, o Leão chegou ao segundo gol, aos 22, desta vez numa cabeçada de Klaus, nas “barbas” de Edilson e Luan Freitas, que ladeavam o zagueiro azulino.

Curiosamente, o Papão tinha mais volume de jogo, mas lhe faltava letalidade. O Leão seguiu fazendo o seu jogo e, aos 25, Pedro Rocha, de cabeça, quase faz o terceiro gol azulino. A festa era azulina. Mas, o time bicolor, já mais objetivo, em apenas dois minutos chegou ao empate.

Diminuindo a desvantagem em cobrança de pênalti polêmico sofrido por Benitez, após um presente dado por Pavani. Rossi cobrou e fez 1 a 2, aos 40 minutos. Logo em seguida, Nicolas recebeu a bola e serviu a Benitez, que da entrada da área, soltou uma “sapatada”, sem apelo para Rangel: 2 a 2, placar do primeiro tempo.

Segundo Tempo e reviravoltas no clássico Re-Pa

O jogo recomeçou igual, com o Remo parecendo ainda estar sob o impacto do empate bicolor. Mas, aos 16 minutos, a história mudou. Edilson fez falta em Pedro Rocha. Sávio cobrou com maestria e voltou a colocar o Leão na frente: 3 a 2. Aos 24 minutos, Novillo e Jaderson bateram cabeça com cabeça e foram levados a uma clínica.

O restante do segundo tempo foi todo do Paysandu, que, no desespero, buscava o empate. O Remo só se defendia, tentando segurar a vantagem. Apesar da pressão, faltava tranquilidade no arremate final ao ataque bicolor. Melhor para o time remista que vai para o jogo de volta com a vantagem do empate.

Ficha Técnica

Paysandu 2 x 3 Clube do Remo

Paysandu: Matheus Nogueira; Edilson, Luan Freitas, Novillo (Quintana) e Reverson; Leandro Vilela, Matheus Vargas (Marlon) e Ramon Martinez Dudu Vieira); Rossi (Cavalleri), Nicolas (Giovanni) e Borasi (Benitez). Técnico: Luizinho Lopes

Clube do Remo: Marcelo Rangel; Marcelinho, Reynaldo, Kraus e Sávio (Thalys) ; Caio Vinícius (Alvariño), Jaderson (Daniel Cabral) e Pavani (Pedro Castro); Pedro Rocha, Felipe Vizeu (Adailton) e Janderson (Cadu). Técnico: Daniel Paulista

Local: Mangueirão

Caráter: Parazão (Decisão/Jogo de ida)

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/SP)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa/SP) e Rafael da Silva Alves (Fifa/RS)

CA: Matheus Vargas, Martinez, Leandro Vilela, Benitez e Rossi (P); Reynaldo, Pavani, Marcelinho e Vizeu (R)

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