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terça-feira, março 11, 2025
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A inscrição de um atleta para atuar em competições profissionais segue um processo rigoroso, que exige atenção dos clubes para garantir a regularização dentro dos prazos e das regras estabelecidas. Toda a responsabilidade pelo registro é dos clubes, que devem cumprir cada etapa do procedimento para evitar punições. Mas como funciona?

O primeiro passo para a inscrição de um jogador é o envio da documentação necessária à federação estadual correspondente, que age como intermediária junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Após a checagem dos documentos, a situação do atleta entra no chamado pré-BID, o que significa que a regularização está validada, mas ainda aguarda a publicação oficial no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Somente depois dessa publicação o atleta pode ser considerado apto a jogar.

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Após a regularização, o clube utiliza um sistema de intranet da CBF, conhecido como Gestão Web, para inscrever o jogador na competição específica. Essa inscrição funciona como uma pasta digital onde constam todas as informações do atleta e de competições. Para cada partida, o clube envia a pré-escalação, listando os jogadores disponíveis. Com isso, a escalação final para o jogo se torna uma consequência direta dessa relação prévia.

A partir desse momento, qualquer eventualidade relacionada à escalação do jogador passa a ser exclusivamente responsabilidade do clube. O regulamento da competição, que define todas as normas e sanções aplicáveis, é previamente votado e aprovado pelos representantes dos clubes nos congressos técnicos organizados pelas federações e confederações.

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OS PUNIDOS

Essa é a situação de Capitão Poço e Tuna Lusa, penalizados na última semana. O regulamento da CBF permite que cada equipe conte com até cinco jogadores amadores, desde que completem 20 anos de idade até 31 de dezembro do ano vigente. Ele é conhecido como vínculo amador. Já o regulamento da Federação Paraense de Futebol (FPF) apresenta um critério diferente: exige que atletas de 20 anos completos tenham vínculo profissional para atuarem.

Essa divergência entre regulamentos gerou questionamentos entre os clubes penalizados. O presidente do Capitão Poço, Bené Garrafão, expressou sua insatisfação com a situação. “Eu acredito que o regulamento do Paraense diz que podemos inscrever até cinco atletas amadores, enquanto que o nacional não permite. Mas não pode ter dois regulamentos, isso é muito claro”, disse.

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