O trabalho de um treinador vai muito além do campo. Não basta apenas focar na parte tática, física e mental da equipe. A verdadeira chave para o sucesso de um time está na habilidade do técnico de unir o vestiário, criar um ambiente de confiança e saber lidar com os diferentes perfis dos jogadores.
Esse tipo de relação de proximidade e respeito é essencial para manter a harmonia interna e garantir que todos caminhem na mesma direção, dentro e fora de campo.
Este é o grande diferencial entre o Remo de Daniel Paulista e o de Rodrigo Santana, segundo o ídolo azulino, Agnaldo de Jesus.
“Acredito que o Rodrigo (Santana) perdeu um pouco do vestiário. E o Daniel conseguiu unir o vestiário com o comando. Acho que, por ser ex-jogador, ajuda muito. O tato de você chegar, se aproximar do atleta, orientar, conversar na hora de dar uma dura”, destacou em entrevista ao canal Esporte na Resenha.
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Daniel Paulista chegou para substituir Rodrigo Santana e, desde então, são oito partidas de invencibilidade, vice-líder da Série B, com 100% de aproveitamento na competição nacional e sem levar gols em nenhum dos jogos como mandante.
Agora, o treinador disputará o primeiro título pelo Leão Azul. Isso porque, nesta quarta-feira (7), a equipe encara o Paysandu na final do Campeonato Paraense, no Mangueirão, às 21h. O Clube de Periçá quer voltar a erguer um título, coisa que não acontece desde 2022.
