O espiritismo reconhece diversas formas de mediunidade, entre elas a psicografia, em que o médium escreve mensagens atribuídas a espíritos desencarnados.
Recentemente, uma suposta carta psicografada trouxe de volta aos holofotes o caso que abalou o Brasil há 22 anos: o assassinato brutal de Manfred e Marísia Von Richthofen, a mando da própria filha, Suzane Richthofen.
O caso Richthofen
Em 31 de outubro de 2002, Manfred e Marísia foram cruelmente assassinados enquanto dormiam, em um crime meticulosamente planejado por Suzane, então com 18 anos, junto com o namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Cristian Cravinhos.
O caso chocou o país pela brutalidade e pela frieza da filha ao arquitetar o assassinato dos pais, resultando em uma das histórias criminais mais comentadas e inesquecíveis do Brasil.
Agora, duas décadas após a tragédia, uma suposta mensagem atribuída aos pais de Suzane reacende o debate. A carta, divulgada no canal do YouTube O Espiritualista, contém palavras de perdão e esperança direcionadas para a filha.
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A carta psicografada
A suposta mensagem começa com tom de aflição, mas também de amor e compreensão. Segundo o conteúdo atribuído a Marísia e Manfred, os pais destacam a busca por reconciliação, incentivando Suzane a perdoar a si mesma e a seguir um caminho de transformação pessoal.
Leia a suposta carta na íntegra:
“Minha querida filha, escrevo estas palavras em aflição, mas também cheio de esperança e amor incondicional por você. Mas quero que saiba, acima de tudo, que eu a amo e sempre amarei. Não importa quais erros tenha cometido. Minha filha, acredito que esses erros não definem quem você é e acredito que você é capaz de se redimir, de encontrar o caminho certo. Não estou aqui para julgá-la, mas para apoiá-la em sua caminhada de transformação. Sei que está arrependida e quer fazer as pazes consigo mesma e com os que magoou. Não importa o que aconteça, nós amamos você.”
A repercussão
A divulgação da carta psicografada dividiu opiniões. Enquanto alguns veem a mensagem como um exemplo de amor incondicional e perdão, outros questionam sua veracidade e levantam discussões sobre o uso de casos como o de Suzane em práticas espirituais.
