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quarta-feira, abril 2, 2025
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Série “Adolescência” será transmitida nas escolas britânicas

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Novelas, filmes e séries retratam histórias fictícias e da vida real, que em sua maioria tem o objetivo de trazer uma reflexão para a sociedade e fazer com que os telespectadores possam ficar em alerta sobre diferentes comportamentos.

A minissérie da Netflix “Adolescência” é um dessas séries que retratam a realidade e acendem o alerta dos pais sobre o comportamento dos seus filhos. Ela explora as influências tóxicas e misóginas às quais os jovens são expostos na Internet.

A influência e mensagem dessa série é tão importante, que o governo britânico anunciou nesta segunda-feira (13), que a série será transmitida gratuitamente nas escolas de ensino médio do Reino Unido.

“Esta é uma iniciativa importante para incentivar o maior número possível de estudantes a assistir ao programa”, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que assistiu à minissérie com seus filhos adolescentes.

Essa anúncio foi feito após Starmer se reuniu com os criadores do programa, juntamente com organizações beneficentes e juvenis, em sua residência de Downing Street para discutir os problemas expostos pelo programa.

A série ‘Adolescente”, já é a número 1 na Netflix no mundo todo e está no streaming desde 13 de março. Até 25 de março, foi assistida por mais de 66,3 milhões de pessoas, de acordo com a plataforma.

A produção tornou-se um fenômeno de massa no Reino Unido e os jornais publicaram vários artigos sobre as questões levantadas.

“Adolescência” conta a história de um garoto de 13 anos, Jamie, que é preso e acusado de esfaquear uma estudante até a morte.

“Criamos esse programa para gerar discussão. Poder transmiti-lo nas escolas excede as nossas expectativas”, disse Jack Thorne, co-roteirista da série.

Durante quatro episódios, “Adolescência” revela os motivos que podem ter levado o jovem a esse ato, evocando a influência do discurso misógino e machista e a impossibilidade de controlar o uso das redes sociais entre os adolescentes.

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“Falar abertamente sobre as mudanças na maneira como se comunicam, no conteúdo que visualizam e entender as conversas que têm entre si é essencial para ajudá-los a lidar adequadamente com as influências nocivas”, disse Starmer.

Maria Neophytou, da organização beneficente de proteção à criança NSPCC, disse que as empresas têm a “responsabilidade de garantir que suas plataformas e sites sejam projetados para serem seguros para os usuários jovens”.

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No Reino Unido, uma Lei de Segurança Digital foi aprovada em 2023 e já está em vigor, com o objetivo de reforçar as obrigações das plataformas, especialmente a de remover conteúdos ilegais.

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