Nem toda dor dá para esconder. E muito menos disfarçar quando quem está do outro lado é um filho. Às vezes, o mais difícil não é viver o luto, é ter que explicá-lo a alguém que também sente, mas não entende. Foi o que viveu Sabrina Sato, aos 43 anos, em um dos momentos mais delicados de sua vida como mãe.
A apresentadora abriu o coração durante o podcast Mil e Uma Tretas, comandado por Thaila Ayala e Julia Faria, ao relembrar conversas profundas e dolorosas que precisou ter com a filha Zoe, de apenas 5 anos. Em meio à sensibilidade, Sabrina relatou que falar sobre a separação do pai da menina, Duda Nagle, e da perda gestacional de um segundo filho foram experiências que a transformaram.
“Foram alguns momentos bem difíceis que eu passei. A conversa com ela sobre a separação [de Duda], que não foi fácil. Depois, a conversa sobre quando eu estava grávida, sobre o irmãozinho, e a conversa de quando eu perdi”, desabafou.
Questionada sobre o maior desafio da maternidade, ela respondeu com honestidade: “Ainda está por vir”. Mas reconheceu que as situações que enfrentou com Zoe exigiram um nível de sensibilidade que nunca havia experimentado.
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Segundo Sabrina, Zoe sonhava com um irmãozinho. “Ela rezava todas as noites pedindo um irmão”, contou. Por isso, quando a gravidez foi confirmada, a apresentadora quis tornar o momento especial: comprou um bolo, reuniu presentes e celebrou ao lado do namorado, o ator Nicolas Prattes, e da filha.
Zoe, empolgada, compartilhou a notícia com os amigos. Mas, na 11ª semana de gestação, a gestação não evoluiu. O luto, então, se tornou ainda mais difícil: “Quando não deu certo, eu comecei a pesquisar tudo sobre isso na internet, como contar, e aí foi pior, porque eu vi vários relatos de mães, famílias… E eu tive que ter essa conversa, de contar mesmo do luto que eu estava vivendo, de como eu estava sofrendo”, relembrou.
Ainda assim, Sabrina acredita que essa dor serviu para aproximá-la ainda mais da filha. “Também foram momentos muito importantes, que fizeram a nossa conexão aumentar ainda mais. Eu precisei me abrir para a minha filha e falar o que eu estava sentindo.”