“O Auto da Compadecida 2” é um filme brasileiro com previsão de estreia em 25 de dezembro de 2024, baseado na peça teatral Auto da Compadecida de 1955 de Ariano Suassuna. Trata-se da continuação do primeiro filme, lançado em 2000.
O elenco inclui, dentre novos nomes, o trio formado por Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Virginia Cavendish reprisando seus papéis de João Grilo, Chicó e Rosinha, respectivamente.
A trama mostrará o reencontro de João Grilo e Chicó após 25 anos. João Grilo retorna à Taperoá e percebe que virou uma lenda na região, após Chicó passar anos contando a história de sua ressurreição. Com isso, Grilo, usando toda sua esperteza e astúcia, tentará tirar proveito de sua fama.
A dupla vai conhecer novos personagens, como o radialista Arlindo, o político Coronel Ernani, a socialite Clarabela, o fanfarrão Omar, o trambiqueiro Antônio do Amor e a doce Iracema; além de se reencontrem com antigos conhecidos como Rosinha e o cangaceiro Joaquim, ex-“cabra” do falecido Severino.
Agora, o novo elenco aguarda com muita ansiedade o lançamento do folhetim. Depois de 20 anos do sucesso do primeiro filme, os artistas compartilham a emoção do reencontro e a expectativa para este novo capítulo.
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Selton Mello e Matheus Nachtergaele, que interpretam Chicó e João Grilo respectivamente, não escondem a emoção do retorno dos personagens. “É um reencontro com o público brasileiro. É como se disséssemos: ‘Olha nós aqui vivos! Vem dançar com a gente nessa festa’”, explica Mello.
Taís Araújo vive Nossa Senhora e falou sobre os desafios de dar vida a um papel anteriormente interpretado por Fernanda Montenegro: “Eu tive muito desejo de fazer uma Nossa Senhora mais próxima do João Grilo, em que ele tivesse mesmo uma intimidade de relação com o Sagrado”.
Fabíula Nascimento integra o novo elenco como Clara Bela e diz que a oportunidade de fazer parte do projeto é um prêmio. “É um pacote de realizações. Parece que eu ganhei uma ficha e abri, e tinha muito prêmio dentro”.
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Os atores destacam “o momento bem especial do cinema nacional”, como disse Virgínia Cavendish, que retorna como Rosinha.
“É uma celebração da nossa cultura, da nossa capacidade expressiva”, diz Mello. “Eu acho o cinema brasileiro o melhor. Um mundo mais arriscado, mais colorido, mais fora da curva, com mais tipos de gênero”, completa.