É comum imaginar que a vida de um jornalista famoso ganha salários astronômicos, regalias e uma rotina repleta de glamour. O brilho da mídia, as entrevistas com celebridades e as reportagens que marcam a opinião pública geram uma percepção de que, além de bem-sucedidos, esses profissionais estão sempre nadando em dinheiro.
Mas, não é bem assim e se aplica a jornalista Cecília Flesch, com 17 anos de trajetória na Globo, revelou em recente entrevista ao podcast RedCast detalhes de sua carreira, incluindo aspectos pouco conhecidos de sua vida profissional, sobretudo em relação ao salário que recebia na emissora.
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A ex-apresentadora da Globonews compartilhou que, apesar de todo o tempo de dedicação e experiência, sua remuneração era bem abaixo do que muitos poderiam imaginar. Durante a maior parte do tempo em que esteve na emissora, Cecília recebia um salário bruto de R$ 8 mil, valor considerado modesto, principalmente levando em conta o tempo de casa.
Em sua conversa, Cecília destacou as dificuldades que o mercado de jornalismo impõe aos profissionais, especialmente no que se refere à carga de trabalho, que envolve a exaustiva rotina que enfrentava, chegando a trabalhar até 21 dias seguidos sem um único dia de folga. “O mercado de jornalismo não paga bem. Eu já estava mais de 10 anos na empresa e ainda assim recebia um salário de 8 mil reais”, relatou.
Porém, a mudança para São Paulo trouxe uma breve mudança no cenário de sua remuneração. “Foram me aumentando, aumentando… Quando cheguei em São Paulo, finalmente, meu salário ficou mais atraente. Aí pensei: ‘Agora sim, agora é um salário legal'”, contou.
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No entanto, essa fase de reconhecimento foi curta, já que a jornalista foi demitida após apenas um ano em São Paulo, o que lhe causou um grande impacto emocional. “Foi muito triste! Essa é a realidade”, lamentou, refletindo sobre os altos e baixos da carreira no jornalismo.
