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sexta-feira, janeiro 17, 2025
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Deborah Secco desabafa sobre morte da irmã, aos 5 anos

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A atriz Deborah Secco se destacou por papeis marcantes em novelas, como “Laços de Família” (2000), onde interpretou a personagem ‘Iris’, em “América” (2005), onde protagonizou Marisol e outras. Além das novelas, a atriz se destaca também por sua atuação no cinema, sobretudo com o filme “Bruna Surfistinha”, onde interpreta o papel de uma garota de programa. 

Mas como nem tudo na vida são flores, a atriz abriu o coração.  Ao portal LeoDias, Déborah falou sobre um triste momento na sua vida, quando sua irmã mais velha morreu. Na época, Ana Luísa tinha 5 anos de idade e a atriz apenas dois. 

Segundo a atriz, a morte repentina da irmã abalou a família inteira. Ela contou que a menina nasceu com diversos problemas de saúde e teve uma complicação ao ser submetida a uma “cirugia super simples”.

“Ela teve um choque anafilático com o pré-anestésico. O médico não quis fazer a traqueostomia pra ela não ficar feia, aí tentou entubar ela. E aí demorou muito tempo e ela acabou ficando ‘cerebrada’, aí viveu um ano e pouco vegetando e faleceu dormindo”, revelou. 

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Apesar da dura experiência, a atriz destacou a força de sua mãe, Sivia Regina, após o episódio. “A minha mãe é uma mãe muito maravilhosa, uma mãe que dedicou a vida para os filhos. Minha mãe não trabalhava, ela cuidou de mim e dos meus irmãos. O meu trabalho, eu consegui estar onde estou porque minha mãe abriu mão da vida dela e sonhou o meu sonho”, contou ela.

Ainda segundo a atriz, o trauma fez com que sua mãe a criasse com “urgência pela vida” e se emocionou com algumas situações do passado. 

“Minha mãe perdeu uma filha com 5 anos. Então minha mãe me criou com uma urgência pela vida. Eu vejo muitas mães falando para mim: ‘Ah, deixa a filha pintar o cabelo, deixa a filha fazer isso. Deixa sua filha ser criança’. A minha mãe nunca conseguiu me dizer não porque ela disse não para a minha irmã e minha irmã morreu com 5 anos sem poder pintar o cabelo, sem poder brincar de botar uma unha. Então, todas as vezes que eu pedia para fazer alguma coisa para a minha mãe, ela falava: ‘Claro que pode, a sua irmã não pôde’. Eu não sei quanto tempo você vai estar aqui”, lembrou.

“Se não fosse alguma coisa que me fizesse de fato mal, que pudesse me machucar ou que pudesse… que ela dizia não, ela sempre foi do sim. Ela sempre foi do: ‘sim, viva o seu sonho, porque pode acabar amanhã’. E pode, né? A gente vive como se a gente fosse eterno, mas a gente não é. E eu cresci com esse peso de uma irmã morta, né? Eu dormia na cama que era da minha irmã, eu usei a roupa que era da minha irmã. Eu tenho a cara da minha irmã, eu fui a substituição da minha irmã para os meus pais”, completou.

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