O nome Maria sempre teve um papel significativo na vida de Roberto Carlos, tanto na carreira quanto nos relacionamentos pessoais dele. Seja nas letras de canções, em homenagens ou em relacionamentos importantes, esse nome sempre esteve presente na trajetória do artista.
Em 1967, a música “Maria, Carnaval e Cinzas” fez Roberto Carlos explodir no cenário musical. A canção, que ficou em 5º lugar no 3º Festival de Música Popular Brasileira, se tornou um clássico e , desde então, o nome Maria seguiu como parte fundamental da carreira do cantor.
Mais de 20 anos depois, em 1988, o artista se apresentou ao lado de Luciano Pavarotti, interpretando “Ave Maria” em um show histórico. Já em 2011, o mesmo tema foi lembrado em um especial gravado em Jerusalém.
Roberto também expressou a devoção à Maria, mãe de Jesus, em 2010, quando a Beija-Flor de Nilópolis o homenageou no Sambódromo com o enredo “Sob o Manto Sagrado de Todas as Marias”.
“De todas as Marias vêm as bênçãos lá do céu / Do samba faço oração, poema, emoção!”, dizia o samba cantado pela escola de Nilópolis”, dizia o samba enredo.
Mas além da reverência religiosa, o nome Maria também tem um peso significativo na vida pessoal de Robertos Carlos, com várias mulheres chamadas assim marcando diferentes capítulos da história dele.
Descubra quem são as ‘Marias’ que marcaram a vida de Roberto Carlos:
Maria Gladys
A primeira namorada de Roberto Carlos foi a atriz Maria Gladys, com quem ele se relacionou antes da fama. O romance terminou quando Gladys priorizou a carreira dela. Mais tarde, quando Roberto já era um ícone, ela tentou reatar, mas não conseguiu.
Maria Stella Splendore
A modelo Maria Stella conheceu Roberto nos bastidores do programa de Hebe Camargo, na TV Record, em 1966. Embora estivesse casada com o estilista Dener, ela e Roberto mantiveram uma amizade e, mais tarde, Stella revelou que viveu um breve romance com o cantor, sugerindo até que ele poderia ser o pai da filha dela, Maria Leopoldina.
Maria Rita
Para Roberto Carlos, Maria Rita foi o grande amor da vida dele. Eles se conheceram em 1977, quando ela tinha apenas 16 anos.
Apesar da diferença de idade, o romance durou mais de uma década, até a morte precoce de Maria Rita, aos 38 anos, vítima de câncer. Ela inspirou músicas como “A Mulher Que Amo” e “Pra Sempre”.
Maria José e Maria Lucila
Maria José é neta do cantor e vive fora dos holofotes. Ela é filha de Rafael, cujo paternidade foi confirmada por exame de DNA. Já Maria Lucila, ex-modelo e falecida em 1991, foi uma das companheiras dele na década de 1960, com quem teve um relacionamento breve, mas significativo.
Maria Bethânia
Uma das artistas que mais vezes participou dos especiais de Roberto Carlos na TV Globo, Maria Bethânia estabeleceu uma sólida parceria com o cantor ao longo dos anos.
Em 1993, ela lançou um álbum com músicas exclusivamente de Roberto Carlos, fortalecendo a admiração mútua entre os dois.
Glória Maria
Em 2021, Roberto Carlos surpreendeu ao falar sobre a relação com a jornalista Glória Maria no documentário “Gloria”. O cantor declarou que se considerava grande amigo da repórter, mas que também havia uma profunda admiração e carinho entre eles.
“O amor não tem limites”, disse ele. No entanto, jornalistas como Bruno Astuto levantaram a hipótese de que eles poderiam ter tido um envolvimento romântico nos bastidores.
Maria da Graça Meneghel
Porém, nem todas as Marias trouxeram boas recordações ao ‘Rei’. Maria da Graça Meneghel, a Xuxa, foi uma dessas. Durante a década de 1990, a apresentadora foi convidada para participar de um especial de fim de ano de Roberto Carlos, mas o relacionamento entre os dois nos bastidores não foi dos mais tranquilos.
Xuxa apareceu na gravação usando um vestido preto com detalhes em roxo, cores que Roberto evitava devido superstições e oTranstorno Obsessivo Compulsivo (TOC) dele. Segundo Xuxa, ele ficou tão incomodado com a roupa que se retirou por horas do camarim para se recompor.
A artista ainda fez questão de repetir o vestido em outros eventos, como forma de marcar postura diante da situação.