A Amazônia viveu um mês de novembro de destruição alarmante, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O monitoramento por imagens de satélite revelou uma escalada expressiva nos índices de queimadas e degradação ambiental.
O relatório também destacou o crescimento preocupante do desmatamento. Em novembro de 2024, a floresta perdeu 164 quilômetros quadrados de cobertura vegetal, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o desmatamento totalizou 116 quilômetros quadrados.
Ainda mais dramático foi o avanço da degradação florestal, que inclui danos causados por incêndios e extração seletiva de madeira. Em comparação a novembro de 2023, os números saltaram 84%, passando de 1.566 quilômetros quadrados para 2.882 quilômetros quadrados.
Esse fenômeno compromete não apenas a biodiversidade local, mas também os serviços ecossistêmicos fundamentais, como o sequestro de carbono e a regulação do clima global.
Os dados reforçam a necessidade urgente de medidas efetivas para conter a destruição ambiental. A Amazônia, um dos maiores patrimônios naturais do planeta, segue em risco, destacando a importância de ações coordenadas para reverter esse quadro devastador.
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