Por: Adams Mercês
A partir desta segunda-feira (11), a cidade de Baku, capital do Azerbaijão, sedia a 29ª Conferência das Partes das Nações Unidas para discussão das mudanças climáticas, a COP 29.
Até o dia 22 de novembro, a programação da COP 29 reúne chefes de estado, pesquisadores e representantes da sociedade civil de diversos países do mundo, inclusive do Brasil, em especial do Pará.
O Azerbaijão, desconhecido por muitos brasileiros, é um país que fica entre os continentes europeu e asiático, fazendo fronteira com o Irã ao sul, Rússia ao norte e Armênia e Geórgia a oeste.
Há mais de um século, um território separatista, Nagorno-Karabakh, é motivo de guerra entre o Azerbaijão e a Armênia. Por lá, já viveram cerca de 120 mil pessoas, que se identificam etnicamente como armênios e brigam para que o território seja anexado pela Armênia. Constantemente, a área vive em tensões militares entre os dois países.
Banhado pelo Mar Cáspio a oeste, a base da economia do Azerbaijão gira em torno da exploração do petróleo e de outros combustíveis fósseis.
Em um país de maioria muçulmana, o Azerbaijão adota a política de Estado laico, com liberdade de culto e crença para qualquer vertente religiosa. O sistema político é o presidencialismo, onde o presidente é eleito pela população por um mandato de cinco anos. Atualmente, o presidente é Ilham Aliyev, que está há 20 anos no poder, com possibilidades infinitas de ser reeleito.
A infraestrutura de Baku remete às primeiras construções de cidades das quais se tem relatos históricos no ocidente, pois o território do Azerbaijão fica próximo à região onde estava localizada a Mesopotâmia, berço da civilização do mundo ocidental.
Tanto que parte de sua arquitetura central traz características medievais, pois o território do Azerbaijão, ao longo de sua história, fez parte de grandes impérios, tais como o Persa, Otomano e, mais recentemente, era uma das nações integrantes da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A independência do Azerbaijão é relativamente recente, pois ocorreu simultaneamente com o fim da União Soviética, em 1991. Desde então, o país se destaca entre as nações que se desmembraram da URSS, com direito a, anualmente, receber grandes eventos internacionais, tais como o Grande Prêmio do Azerbaijão da Fórmula 1, que é realizado nas ruas históricas de Baku.
A jornalista Cíntia Magno, enviada especial do Grupo RBA para a cobertura da COP 29, traz mais detalhes sobre a história do Azerbaijão e da capital, Baku, que sedia a programação da conferência climática da ONU pelos próximos 11 dias. Veja no vídeo abaixo:
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