A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima coloca os olhares do mundo para o Brasil e a escolah da capital paraense como sede do evento em novembro deste ano, não foi a toa.
O encontro global anual será em uma das maiores cidades da Amazônia e um polo econômico, cultural e turístico da região Norte. “Vamos discutir a importância da Amazônia dentro da Amazônia. Nós vamos discutir questões dos indígenas vendo os indígenas, dos povos ribeirinhos, vendo os povos ribeirinhos e como vivem”, afirmou o presidente Lula.
COP30 será ‘símbolo do multilateralismo’
Em encontro com representações da sociedade civil na quinta-feira (17), a secretária nacional de Mudanças do Clima, Ana Toni, que é CEO da COP30, exaltou a importância do evento como demonstração da força global em torno do tema. “A gente espera e acredita que a COP30 pode ser sim um símbolo importante de que o multilateralismo está vivo e fortalecido, e que é o único caminho da gente lidar com a mudança do clima. É uma mensagem muito forte que tem que sair da COP e que a sociedade civil tem muito a ajudar”.
Em abril, a organização trouxe detalhes sobre a organização do evento, dividido em quatro polos – balanço ético, finanças, povos indígenas e governança. Questionada pela imprensa nesta semana sobre um possível impacto no evento pela saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, Ana não demonstrou preocupação.
“Governos subnacionais americanos, assim como o setor privado, estão nos contatando bastante e estão dedicados a vir à COP. Não me preocupa um esvaziamento da COP30. Pelo contrário, os demais 197 países estão se unindo para reafirmar a importância do multilateralismo. Vejo uma determinação muito grande dos que ficaram [no Acordo de Paris]”.
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