Nos dias 12 e 13 de maio, o Coletivo Pororoka realizará uma programação especial de atividades socioeducativas na Escola Estadual Amílcar Alves Tupiassú, no bairro da Cremação, em Belém. Em parceria com professoras da instituição, o projeto busca engajar os estudantes em reflexões sobre a crise climática por meio da arte e da educação.
A ação integra o Circuito de Vivências Artivistas pelo Clima, iniciativa do Coletivo que tem como objetivo sensibilizar comunidades periféricas sobre os impactos das mudanças climáticas em seu cotidiano e estimular soluções criativas por meio da arte coletiva.
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No primeiro dia, a programação contará com rodas de conversa sobre mudanças climáticas e a COP30. Os estudantes terão espaço para compartilhar suas percepções e experiências, especialmente sobre problemas ambientais no próprio bairro, como descarte irregular de lixo e inundações. Em seguida, participarão de oficinas de criação de obras de arte com materiais recicláveis encontrados em casa, como garrafas PET, tampinhas e embalagens plásticas.
Já no segundo dia, os alunos participarão de oficinas de muralismo e, como encerramento, realizarão a pintura coletiva do muro da escola, transformando em arte os temas discutidos nas atividades anteriores.
A programação será conduzida por Lenu, artista visual, artivista e integrante do Coletivo Pororoka. “A arte é um canal de comunicação muito potente e, por vezes, subestimado. Por meio dela, você aprende a ler o mundo e a desenvolver senso crítico, além de estimular a resolução de problemas usando a criatividade. No caso da arte coletiva, fortalece o senso de comunidade”, destacou.
Sobre o projeto
O Circuito de Vivências Artivistas pelo Clima já passou pelo município de Santa Izabel (PA), onde alunos do Colégio Antônio Lemos produziram um mural de 67 metros retratando suas vivências e aspirações. Ao fim de cada ação, os participantes deixam um memorial visual — uma instalação artística permanente — como legado da experiência.
Em uma outra experiência, os moradores da comunidade do Acuí, em Barcarena, construíram um museu com intervenções artísticas que preservam a história da comunidade.
Sobre o Coletivo Pororoka
O Coletivo Pororoka é um grupo de midiativismo e artivismo com base em Belém, que atua desde 2020 utilizando arte, comunicação e educação para mobilizar a população em torno da justiça climática e da defesa da Amazônia. Suas ações combinam intervenções presenciais, campanhas digitais e pressão política, amplificando vozes das periferias e comunidades impactadas por grandes projetos.
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