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domingo, maio 25, 2025
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“Resultado foi justo”, avalia Daniel Paulista após empate do Remo

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No futebol, nem sempre o placar conta toda a história. Às vezes, o que se vê em campo são batalhas táticas intensas, ajustes forçados e escolhas feitas sob pressão. Foi esse o cenário do empate entre Remo e Volta Redonda, neste sábado (24), no Mangueirão.

O 1 a 1 manteve a invencibilidade azulina na Série B de 2025, mas pôs fim ao aproveitamento de 100% como mandante.

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Daniel Paulista analisou o desempenho da equipe, as dificuldades impostas pelo adversário e as decisões tomadas ao longo dos 90 minutos.

“Na minha visão, o resultado foi justo pelo que as duas equipes apresentaram. O que nós esperávamos acabou acontecendo. O Volta Redonda tem apresentado crescimento expressivo nas últimas quatro rodadas. Talvez não tanto nos resultados – somou 6 pontos em 12 – mas em rendimento dentro das partidas. É uma das equipes que mais criam chances de gol na competição”, avaliou o treinador, reconhecendo a evolução do rival.

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INÍCIO ABAIXO DO ESPERADO

Daniel destacou o início complicado da partida para o Leão, que sofreu com a marcação adiantada do Voltaço. Para ele, os primeiros 25 minutos foram decisivos na imposição do ritmo do jogo. A saída do volante Caio Vinicius, por lesão, também interferiu diretamente no plano inicial.

“Tivemos dificuldade de encontrar nosso jogo. A saída do Caio Vinicius, um jogador importante, obrigou uma reorganização no meio-campo. Com a entrada do Régis, conseguimos melhorar a conexão no setor e ter mais qualidade no ataque com Pedro Rocha e Adailton.”

ESTRATÉGIA TÁTICA

Sobre a estratégia tática, Daniel defendeu a manutenção do sistema com três zagueiros, que já havia surtido efeito contra o Vila Nova. A ideia era explorar a ofensividade de Cadu, mas reconheceu que o jogo exigiu muito fisicamente.

“O sistema com três zagueiros já tinha funcionado muito bem contra o Vila Nova, inclusive fora de casa. O time vinha sendo um dos melhores ataques da competição. A ideia com três homens atrás era dar amplitude, principalmente ao Cadu, que tem característica ofensiva. Mas, do outro lado, também tem uma equipe que marca, pressiona e joga com uma linha de cinco. Foi um jogo muito físico e de confrontos constantes”.

JANDERSON NO BANCO DE RESERVAS

A decisão de não iniciar com Janderson também foi explicada. Recém-recuperado de lesão, o atacante participou apenas de um treino antes do confronto.

“O Janderson estava voltando de lesão. Ele só treinou com o grupo ontem. Era muito pouco pra voltar como titular num jogo tão intenso. Mesmo assim, entrou, mas voltou a sentir, ficou em campo já com limitações, quase como um centroavante fixo, nos minutos finais. Infelizmente, tivemos dois problemas físicos importantes: o Caio no primeiro tempo e depois o próprio Janderson”, disse o técnico.

REFORÇO PARA O ATAQUE

Na questão ofensiva, Daniel evitou confirmar se o clube está em busca de um novo centroavante, reforçando a confiança nos jogadores já disponíveis.

“Não temos informação oficial de que o clube está atrás de outro camisa 9. A ideia é contar com Viseu e Adailton. O Adailton é um atacante versátil. Ele pode ser nove, pode jogar pelo lado, já fez ambas as funções no Brasil e fora. É um jogador de força, velocidade e mobilidade. Hoje, teve dificuldades como toda a equipe, mas todos se esforçaram muito”.

DESEMPENHO VALORIZADO

Apesar do tropeço dentro de casa, o técnico valorizou o desempenho geral da equipe na competição. “O Remo tem mantido consistência. Jogamos quatro vezes fora e em dois estávamos vencendo até os minutos finais. Nos outros dois, saímos atrás e buscamos o empate. São nove jogos e seguimos invictos. Claro que queríamos vencer hoje, mas o ponto somado nos coloca entre os primeiros. Agora é seguir trabalhando com seriedade”.

MUDANÇAS AO LONGO DO JOGO

Por fim, comentou a alteração feita na etapa final e a tentativa de usar três atacantes no segundo tempo, mesmo diante de limitações físicas no elenco. “A entrada do Régis foi importante porque nos deu mais presença entre linhas. Naquele momento, achamos que era mais prudente manter o controle”, explicou Daniel Paulista.

“A troca para três atacantes veio depois, e de fato a equipe cresceu. É sempre uma decisão de momento. Também tínhamos a limitação física do Janderson, e por isso não colocamos ele antes. Avaliamos até abrir o Adailton e colocar o Viseu centralizado, mas naquele instante, preferimos manter o equilíbrio. São ajustes naturais dentro do jogo”, concluiu.

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