Desde que deixou o Big Brother Brasil 24 com o prêmio milionário nas mãos, Davi Brito não parou um minuto. O campeão do reality tem “atirado para todos os lados” para tentar encontrar um novo caminho profissional fora da mídia: já tentou investir no ramo imobiliário, no agronegócio com gado e até criar uma loja online de roupas com estampas bem-humoradas inspiradas em memes. Mas, ao que tudo indica, sua estreia no mundo dos negócios não foi nada tranquila, pelo contrário, começou com acusação de uso indevido de marca e enriquecimento ilícito.
A confusão gira em torno da DeGuê?, marca recém-lançada por Davi, que prometia vender camisetas e blusas com frases marcantes associadas ao ex-BBB. O problema surgiu quando uma das principais estampas do catálogo usava a expressão “calma, calabreso”, bordão que Davi popularizou dentro da casa, mas que não foi criado por ele.
O verdadeiro dono da frase é o humorista Toninho Tornado, que a utiliza desde 2018 e registrou oficialmente a marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) em fevereiro de 2024. Toninho, ao saber da movimentação de Davi para lançar produtos com o bordão, acionou seus advogados, que logo enviaram uma notificação extrajudicial ao ex-BBB para impedir a comercialização das peças.
“Davi Brito nunca pediu qualquer autorização para trabalhar com a marca ‘calma, calabreso’. Isso fere a marca do Toninho. O bordão está registrado e não pode ser usado comercialmente sem autorização”, explicou o advogado Jefferson Tadeu Guilherme, representante de Toninho.
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Segundo o advogado, Davi só procurou um acordo depois de receber a notificação, e se comprometeu a retirar todas as peças com o bordão do ar. A inauguração da loja, inicialmente prometida com alarde para segunda-feira (13), teve que ser adiada em dois dias, e os produtos passaram a ser vendidos apenas na quarta-feira (14).
Curiosamente, embora a promessa tenha sido de retirada completa, ainda há propagandas com a palavra “calabreso” nas redes de Davi, embora os produtos em si não apareçam mais no site. A única menção ao caso, agora, é uma camiseta com o trocadilho “Calma, Toscaneto”, numa tentativa de substituir a expressão original por outro tipo de linguiça. A peça está à venda por R$ 69,90.
Mesmo após a retirada dos produtos do site, internautas seguem compartilhando prints das camisetas com o bordão “calabreso” e criticando a falta de preparo jurídico do ex-BBB, que é estudante de Direito.
Reincidência no uso indevido da marca
Essa não é a primeira vez que o bordão “calabreso” gera dor de cabeça para quem se associa a Davi Brito. Mani Reggo, ex-companheira do campeão do BBB, também tentou registrar a marca no ramo alimentício no auge da popularidade do casal. Na época, Mani tocava uma barraca de lanches em Salvador. Assim como agora, a equipe de Toninho Tornado entrou em ação e impediu o uso, alegando uso anterior da expressão.
Após o polêmico término com Davi, que aconteceu pouco depois do fim do reality, Mani recuou e desistiu da disputa judicial.
Davi Brito ainda não se manifestou sobre o assunto.