Em dias de decisão, o futebol revela não apenas quem ergue a taça, mas também os laços que unem um elenco dentro e fora das quatro linhas. A conquista do Parazão 2025 pelo Clube do Remo teve todos os elementos de um final épico – tensão, rivalidade, superação e, principalmente, solidariedade.
Após a vitória nos pênaltis sobre o Paysandu, um dos momentos mais simbólicos da comemoração veio quando todos os jogadores azulinos vestiram a camisa 10, número usado pelo volante Jaderson, que ficou de fora da grande decisão após o incidente sofrido no primeiro clássico das finais, na última quarta-feira (7).
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Substituído no segundo tempo da partida, Pavani não escondeu a emoção ao lembrar do colega de posição, que segue internado em recuperação na UTI de um hospital de Belém.
“Infelizmente, na primeira final, tivemos aquele problema com o Jaderson, mas procuramos tirar força disso e conquistamos esse título, que agora podemos dedicar para ele. Aliás, para mim, enquanto eu estava em campo, senti como se ele estivesse jogando ao meu lado”, declarou o meio-campista, visivelmente emocionado.
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Um dos heróis da conquista, o goleiro Marcelo Rangel também lembrou do companheiro fora de combate.
“Essa conquista também é dele. Todo o grupo está com ele no pensamento e esperamos que se recupere logo. Ele faz parte dessa família e também mereceu ser campeão pelo Remo.”
As falas de Pavani e Rangel ressoaram entre os companheiros de equipe e torcedores, que também demonstraram apoio a Jaderson nas arquibancadas com faixas e gritos de incentivo. A vitória do Remo, conquistada nos pênaltis após derrota por 1 a 0 no tempo normal, reforçou o espírito de união do grupo em meio à adversidade.
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