Passado o clássico 777, o Paysandu realiza nesta sexta-feira (9), no Centro de Treinamento do clube, o segundo treinamento tendo em vista o clássico decisivo do próximo domingo (11). Durante a atividade, o técnico Luizinho Lopes deve dar maior atenção a alguns quesitos que não lhe agradaram na derrota da última quarta-feira (7), diante do maior rival. Um desses pontos diz respeito a uma atenção maior por parte da defensiva bicolor.
Lopes também deve puxar, na atividade, pelo aprimoramento nas finalizações do ataque da equipe. Esse tipo de atividade requer um tempo adequado após os jogos. Sem esse hiato, os atletas correm o risco de acusar problema de ordem muscular, como salientam os profissionais da área médica. A atividade, também, deverá contar com um tempo destinado às cobranças de pênaltis. É que vencendo o tradicional adversário por diferença de apenas um gol, o Paysandu levará a decisão para os tiros livres da marca da cal e aí os atletas precisam estar preparados para tal.
CONTEÚDO RELACIONADO
- Carlos Frontini assume comando do futebol do Paysandu
- Luizinho confirma substituto de zagueiro Novillo no Paysandu
- FPF divulga imagens e áudios do VAR em pênalti no Re-Pa
Ainda no Mangueirão, após a derrota do Paysandu diante do seu maior rival, o Remo, o técnico Luizinho Lopes analisou a atuação de sua equipe. Na entrevista, o treinador destacou a falta de firmeza da defensiva bicolor nos tentos assinalados pelo oponente. “Tomamos gol, como vimos, com facilidade”, apontou. “No momento do gol deles, eles tinham duas finalizações e a gente sete”, comparou o treinador, salientando o maior poderio ofensivo do time bicolor no grande clássico.
“No total foram 18 (finalizações) do Paysandu, mas no momento do gol (remista), eles foram e concluíram dois lances”, comentou Lopes, se referindo aos dois primeiros dois gols do adversário, já que o gol da vitória remista, por 3 a 2, saiu em uma bem executada cobrança de falta do lateral Sávio. “Claro que o adversário foi eficaz”, lamentou. “Não quero passar uma mensagem negativa, mas eles foram eficientes”, ratificou o comandante do time bicolor. Lopes, por outro lado, viu virtudes em sua equipe.
“Tivemos superação. Fomos buscar o resultado e fizemos dois gols. Até tivemos volume no fim, mas não conseguimos o empate”, declarou. O treinador falou, ainda das dificuldades que tem encontrado para escalar seu time em razão das muitas lesões sofridas pelos atletas em razão da maratona de jogos na temporada. “Tínhamos muitos problemas (para o jogo de quarta-feira passada) por causa dos jogos. O Rossi era um deles. O (Ramon) Martinez precisava de 15 dias e voltou com oito, o (Leandro) Vilela também voltou antes”, recordou Lopes, fazendo alusão ao período pós-recuperação dos atletas que estiveram em tratamento no Departamento de Saúde do clube.