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quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Defensoria e FPF se unem contra o preconceito nos estádios

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A paixão pelo futebol vai além das arquibancadas, transformando-se em uma poderosa ferramenta de inclusão e conscientização social. Com esse espírito, a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE) e a Federação Paraense de Futebol (FPF) deram início, no último sábado (18), ao projeto “Observatório Inclusivo 2025”, com o objetivo de criar ambientes mais acolhedores e livres de discriminação nos estádios do Campeonato Paraense de Futebol.

A iniciativa, consolidada por meio de um Termo de Cooperação Técnica entre as duas instituições, foca na promoção de educação em direitos, destacando a importância da inclusão social e do respeito mútuo. “É com muita alegria que a Defensoria do Pará firmou um termo de parceria com a Federação Paraense de Futebol para, juntos, trabalharmos no ‘Observatório Inclusivo’, tratando pautas importantes de responsabilidade social, inclusão e combate a qualquer forma de preconceito e violência dentro e fora dos estádios”, afirma a defensora pública-geral, Mônica Belém.

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O Campeonato Paraense deste ano começou com um tema especial: “sustentabilidade”. Ao longo da competição, temas como sexismo, racismo, xenofobia, LGBTQIA+fobia, capacitismo e direitos das crianças e adolescentes ganharão destaque nas ações educativas realizadas nos estádios.

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Para o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, o futebol pode desempenhar um papel transformador. “É muito importante estarmos unidos para usar o futebol como uma ferramenta de transformação social. Eu tenho certeza que, juntos, nós estaremos enfrentando todos os preconceitos e dando exemplo e orgulho à sociedade e fazendo com o que o futebol cumpra uma missão importante, que é confirmar essa força social para fazer o bem a todos e todas”, declarou.

AVANÇOS E INICIATIVAS INCLUSIVAS

A parceria resgata o espírito do projeto “Parazão Inclusivo”, que em 2023 deu voz às torcedoras paraenses com a pesquisa “Lugar de mulher é nos estádios”. O levantamento revelou que 40% das mulheres que frequentam os estádios já sofreram assédio. Essa iniciativa buscou não apenas expor dados preocupantes, mas também fortalecer a participação feminina nos espaços esportivos.

Naquele ano, mais de 7 mil flyers e 4 mil adesivos educativos foram distribuídos, e as campanhas educacionais se ampliaram para as redes sociais, com vídeos, posts informativos e coberturas de ações. Temas como racismo, xenofobia, preconceito contra povos originários e LGBTQIAPN+fobia também foram amplamente debatidos.

SOBRE A DEFENSORIA PÚBLICA

Com a missão de garantir assistência jurídica gratuita a quem necessita, a Defensoria Pública do Pará reafirma seu compromisso de promover direitos humanos e cidadania. A parceria com a FPF é mais um passo para transformar o futebol paraense em um símbolo de inclusão e respeito.

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