O comércio ilegal de armas ainda é uma realidade que precisa ser combatida. De acordo com a lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), vender, comprar, entregar, montar e adulterar armamentos sem autorização oficial é tipificado como comércio ilegal de armas de fogo.
Para combater o crime no estado do Pará, em atuação conjunta das forças de segurança, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), vinculada à Polícia Civil do Pará realizou, na segunda-feira (2),o desmanche de um comércio ilegal de armas de fogo no Pará. Ao todo, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos resultando em duas prisões em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munição de uso restrito. A operação batizada de “Primo” uniu esforços da Polícia Federal, da Polícia Civil do Pará e da Polícia Penal do Pará.
A ação resultou de investigações sobre a venda ilegal de armas de fogo através de meios virtuais. Por volta das 6h, da última segunda-feira, as equipes da FICCO cumpriram mandados de busca e apreensão em quatro locais distintos na região de Belém, visando interromper uma rede envolvida no comércio ilegal de armamento.
Durante as buscas, as autoridades não só coletaram provas para a continuidade das investigações, mas também fizeram descobertas de armas e munições, tanto de uso permitido quanto restrito, que estavam sendo mantidas ilegalmente. “Nas buscas encontramos seis armas entre pistolas, revólver e rifles, além de 300 munições trazendo ainda mais materialidade para nossa investigação que terá novos desdobramentos”, afirmou o delegado Leonardo Pereira, titular da unidade de Polícia Civil da FICCO.
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“Estes materiais, encontrados em posse dos investigados, levaram à prisão em flagrante de dois homens por crimes relacionados à posse ilegal de arma de fogo e munição. Esta operação destaca não apenas a capacidade de resposta e a eficácia das forças de segurança do estado do Pará na luta contra o crime organizado, mas também a importância da cooperação entre diferentes agências para combater ameaças complexas à segurança pública”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
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As investigações continuam, com o objetivo de desvendar totalmente as redes criminosas envolvidas e impedir a circulação ilegal de armas de fogo no Pará.