Há 96 anos, a Rádio Clube do Pará conquistava espaço na vida dos paraenses, mantendo-se ao lado dos ouvintes em todas as transformações pelas quais o rádio passou no Brasil. Fundada em 1928, a emissora cresceu com o compromisso de informar e entreter, ganhando o reconhecimento de Patrimônio Cultural Imaterial de Belém em 2022. Agora, a rádio, que foi a quarta no país a entrar no ar, passa por mais uma mudança significativa: a migração da frequência 690 AM para a 106.9 FM, modernizando sua transmissão e alcance.
O anúncio da mudança foi realizado no programa Clube da Manhã desta quarta-feira (6) pelo apresentador Nonato Cavalcante, que convocou os ouvintes para acompanharem essa nova etapa. “Venha conosco! Rádio Clube e você, a dupla que ninguém separa!”, celebrou a emissora em comunicado especial.
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Em um movimento que reflete as mudanças tecnológicas no setor, a Rádio Clube do Pará deixa o AM e se junta às rádios de todo o Brasil na migração para a frequência FM, uma decisão que promete qualidade superior de áudio e maior alcance. Segundo Camilo Centeno, CEO do Grupo RBA, a emissora está mais do que preparada para este novo ciclo.
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“Hoje celebramos um momento histórico e de grande transformação para a Rádio Clube do Pará, que encerra suas transmissões na frequência AM e migra definitivamente para a FM, trazendo consigo quase um século de história e de presença constante na vida dos paraenses”, afirmou Centeno, que destacou ainda que essa migração preserva o compromisso da rádio com a comunidade, oferecendo “continuidade de sua programação de qualidade” e mantendo a “essência que nos fez ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial de Belém.”
MODERNIZAÇÃO NA INTERAÇÃO COM O PÚBLICO
Para Guilherme Guerreiro, diretor de esportes da Rádio Clube, a migração vai além da simples mudança de frequência. Ele ressalta a modernização na interação com o público, que agora tem à disposição diversas plataformas para acompanhar os programas.
“A nossa expectativa é a melhor possível. A Rádio Clube tem mais de 96 anos e está caminhando para o centenário, mas ela tem esse perfil de vanguarda, o perfil futurista, estando muitas vezes até mesmo à frente do seu tempo. Hoje em dia, por exemplo, o ouvinte é quem decide por qual mídia vai ouvir a nossa programação, seja pelo aplicativo, pelo site, usando um tablet, um notebook, um smatphone ou pelo tradicional radinho de pilha”, comenta Guerreiro, que também menciona a vantagem do som da 106.9 FM em alcançar um raio de até 100 km, incluindo Belém e cidades vizinhas.
“Vamos trabalhar com uma potência de transmissão muito grande, alcançando um raio de 100 km em linha reta ou mais, atingindo assim praticamente toda a Zona Metropolitana de Belém até Santa Maria, além da Ilha do Marajó e Barcarena”, explica Guerreiro.
QUALIDADE DE SOM E PROGRAMAÇÃO LÍDER DE AUDIÊNCIA
Já o radialista Nonato Cavalcante, diretor de jornalismo e programação da Rádio Clube, além de apresentador do programa Clube da Manhã, destaca que a FM oferece um som mais qualificado e estável para os ouvintes. “Essa migração da AM para a FM representa a evolução do rádio. Temos o melhor som da cidade e continuaremos a ter uma programação de entretenimento diversificada, as nossas coberturas esportivas magistrais e também continuaremos a ter, na FM 106.9, a nossa ampla cobertura jornalística. Ou seja, tudo que foi sucesso da frequência AM, nós estamos a transmitir agora na frequência FM”, assegura Cavalcante.
Para os ouvintes que acompanhavam a Rádio Clube na frequência AM, o convite está feito: ajustar o dial para 106.9 FM e seguir desfrutando da programação que marcou gerações e continuará inovando para alcançar ainda mais pessoas. A mudança, assim, marca não apenas uma atualização técnica, mas um compromisso contínuo com a qualidade e a proximidade com o público, agora também conectados via plataformas digitais como YouTube e Facebook.