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domingo, setembro 22, 2024
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Penúltimo dia do Rock in Rio tem atrasos e clima de karaokê

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No sábado, 21 de setembro, o Rock in Rio 2024 dedicou seu penúltimo dia ao que há de melhor na música brasileira, reunindo artistas de diferentes gêneros para celebrar a diversidade cultural do país. Embora o evento tenha sido marcado por atrasos que descontentaram parte do público, a força dos artistas em cena e a empolgação das plateias compensaram qualquer frustração inicial.

Os problemas começaram logo no início da tarde, quando o show “Para Sempre Trap”, programado para às 15h30, foi adiado por uma hora e meia devido a problemas técnicos. A demora gerou vaias do público e impactou toda a programação do Palco Mundo, que teve de ser reorganizada. Apenas após as 16h30, artistas como Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Veigh conseguiram subir ao palco e dar início ao espetáculo.

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Os atrasos também afetaram o aguardado show “Para Sempre Sertanejo”, que teria Luan Santana como uma das principais atrações. Devido a outro compromisso em Santa Catarina, o cantor teve que cancelar sua participação no festival. No entanto, o sertanejo seguiu forte no Rock in Rio com a presença de Chitãozinho e Xororó, que dividiram o palco com Ana Castela, Simone Mendes e Junior.

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“EVIDÊNCIAS” EM CLIMA DE KARAOKÊ

O ponto alto do show foi a execução de “Evidências”, que transformou o público em um grande coral, reafirmando o status da música como um verdadeiro hino popular. Ainda no Palco Mundo, a dupla Chitãozinho e Xororó fez a multidão vibrar ao som de “Galopeira”, com um dos irmãos incentivando a plateia a soltar a voz como se estivesse “no banheiro de casa”, em uma brincadeira que cativou os presentes.

RODA DE SAMPA E RAP

No Palco Sunset, a celebração continuou com uma roda de samba que reuniu ícones do gênero como Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares. Enquanto os artistas se revezavam nos microfones, os telões homenageavam lendas do samba, como Almir Guineto, Beth Carvalho e Martinho da Vila, em um momento de respeito e celebração das raízes musicais brasileiras.

O rap também teve seu espaço garantido no festival, com uma apresentação poderosa de Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2 e Rael. O grupo uniu forças para cantar “Olho de Tigre”, de Djonga, que ecoou pelo Rock in Rio com o contundente verso “fogo nos racistas”. Karol Conká, a única mulher entre os rappers no palco, aproveitou a ocasião para prestar homenagem às pioneiras do rap feminino, como Negra Li e Dina Di, reforçando a importância da representatividade no gênero.

O penúltimo dia do Rock in Rio 2024 pode ter sido marcado por contratempos, mas a força e a diversidade da música brasileira prevaleceram, proporcionando ao público momentos inesquecíveis e celebrações emocionantes de diferentes estilos e gerações.

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