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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Em Belém, Estado investe na macrodrenagem de canais e beneficia 500 mil habitantes

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Os canais de Mártir, Murutucu, Bengui e Marambaia estão passando pelos serviços preliminares de obra, equipes da Seop estão fazendo os serviços de limpeza de terreno, levantamento topográfico, socioeconômico e cadastro dos moradores.

Com intuito de prevenir as inundações e alagamentos na capital paraense, o Governo do Estado investe em obras de macrodrenagem nos canais do Mártir, Murutucu, Bengui e Marambaia, em Belém. Obras estas que são de extrema importância para a população que reside em áreas urbanas.

“Qualquer chuva com volume mais elevado coincide com a maré alta, isso se torna um problema para os bairros mais baixos causando alagamento e transtorno para a população. Por isso, o governo do Estado está executando a macrodrenagem dentro das bacias de Belém. São diversas fontes de trabalho que visam dar melhores condições para que as águas escoam. Isso é um programa de governo e estamos trabalhando com recursos próprios para melhorar a vida da nossa população”, enfatizou o secretária de Obras Públicas, Ruy Cabral.

Vale destacar que obras de reconstrução de canais ajudam a controlar o volume de água das chuvas, evitando assim, danos às propriedades e garantindo a segurança da população. Ao todo, estão sendo requalificados 15 canais, são mais de 10 quilômetros de novas áreas urbanizadas. Destes, já foram entregues à população 3 quilômetros de canais construídos, o canal do Tucunduba, o primeiro trecho do Canal da  Mundurucus, um trecho do canal União e Timbó, e um trecho do canal da Gentil.

A macrodrenagem contribui para a preservação do meio ambiente, ajudando a evitar a erosão do solo e a poluição das águas. O investimento em infraestrutura tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável dentro da cidade, com o atendimento de áreas de vulnerabilidades com o trabalho social, saneamento e mobilidade.

Os canais já existentes estavam desmoronando e já estão recebendo a manutenção adequada com  o desassoreamento, que é a retirada de terra, e mato do fundo e das laterais, além da retirada de lixo doméstico das margens.

Serviço preliminares no Canal do Mártir e Murutucu  

A Bacia do Canal de Mártir e Murutucu fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Murutucu, localizadas no bairro do Curió – Utinga, na capital paraense, Belém. Mais de 5,4 quilômetros de canal serão retificados, onde mais de 20 mil pessoas serão beneficiadas com os serviços.

Na localidade, o Governo do Estado atua com equipes da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) que realizam os serviços preliminares de topografia – estudos das características geográficas do local, e estão realizando o cadastramento de imóvel dos moradores  e levantamento socioeconômico.

Moradora há 26 anos na localidade, Maria de Nazaré de Araújo, contou sobre a situação que se encontra. “Hoje qualquer chuvinha transborda o canal. Minha casa tá toda rachada e quando chove, molha tudo, está para cair. Essa obra é nossa esperança de que traga melhoria para a gente porque como está, não dá para ficar”,  desabafou a moradora.

Para as obras iniciarem, há processos que devem ser seguidos para que os trabalhos gerem o mínimo de impacto na população local. “Hoje estamos fazendo a  identificação dos moradores das benfeitorias que estão na linha de interferência do projeto do canal de Mártir”, falou a Ilza Rodrigues, prestadora de serviço da empresa Encibra S/A, que é responsável pelo levantamento no local.

Equipes da Seop estão nos canais Bengui e Marambaia  

O Canal Bengui e o Canal Marambaia são dois dos 17 canais secundários que integram a Bacia do Una, esses canais secundários fazem lançamento no canal principal denominado “Canal São Joaquim”.

Com as obras de macrodrenagem dos canais Bengui e Marambaia, mais de 200 mil pessoas são beneficiadas diretamente. No local, as equipes da Seop estão realizando os serviços preliminares da obra.

A equipe do Social está fazendo o levantamento socioeconômico da região e o cadastramento dos moradores, e a equipe de engenharia está levantando a  topografia da região.

“Nas obras são trabalhadas, além da política do saneamento, as políticas da saúde, segurança, bem estar e mobilidade, visando o melhor e levando qualidade de vida para a população que vai ser atingida com as obras. Nossas equipes estão fazendo o levantamento socioeconômico junto aos moradores para identificar aqueles que estão diretamente na interferência da obra”, explicou a Vanessa Blais, diretora da DIMAC (Diretoria de Mobilidade e Articulação Comunitária).

Bacia – Tanto o Canal São Joaquim como seus canais secundários, estão localizados nos bairros do Barreiro, Benguí, Cabanagem, Castanheira, Fátima,  Mangueirão, Maracangalha, Marambaia, Miramar, Parque Verde, Pedreira,  Sacramenta, Souza, Telégrafo, Una, Val-de-Cans, Marco, Nazaré, São Brás e  Umarizal.

Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba  

A Bacia do Tucunduba é formada por 12 canais secundários que lançam no canal principal denominado “Canal Tucunduba”. A bacia abrange os bairros do  Guamá, Terra Firme, Canudos e Marco, em sua abrangência tem recebido inúmeras  obras com intervenções e melhorias de infraestrutura e pavimentação. Beneficiando cerca de 300 mil pessoas diretamente.

Estão em execução os canais do Lago Verde, Sapucajuba, segunda etapa do  Mundurucus, Tucunduba, Vileta, Timbó, União, Leal Martins, Cipriano Santos e  Gentil.

Ao todo, na bacia, já foram concluídos 3 mil metros de canal, onde receberam obras de infraestrutura e saneamento básico. Em janeiro deste ano, o Governo do Estado entregou a primeira fase das obras do Canal da Mundurucus, com pavimentação asfáltica, drenagem, passarelas, rede de esgoto, rede de água e urbanização.

Moradora da margem do Canal da Mundurucus há 30 anos, dona Maria do Carmo, lembrou de como era morar no local antes da chegada da pavimentação. “Isso aqui era horrível, quando a gente vinha para cá era só lama, alagava muito, as casa ficavam no fundo. Mas agora, com o asfalto, isso aqui ficou maravilhoso”, disse.

A reconstrução dos canais é importante pois os cursos d’água encontravam-se com grande parte do seu leito com ocupações desordenadas, assoreado ou aterrado para construção de benfeitorias, bem como havia grande acúmulo de lixo doméstico em seu leito, além disso, eles tinham um esgotamento sanitário de forma  clandestina.

Obras – Nos canais Bengui e Marambaia serão executados os serviços de revestimento em placas de concreto, rede de abastecimento de água, três passarelas, sete pontes, pavimentação asfáltica, drenagem pluvial, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização com duas quadras de esporte, praças, playground e academia ao ar livre.

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