Depois da confirmação de “Ainda Estou Aqui” como elegível ao Oscar 2025, mais um competidor do Brasil pode entrar na briga pela estatueta dourada. É o caso do documentário “Da Cor e da Tinta”, da cineasta chinesa Weimin Zhang.
O documentário, que é coproduzido pela China, Brasil e Estados Unidos, investiga a trajetória do artista chinês Chang Dai-chien (1899-1983), que se exilou no Ocidente durante 30 anos e passou parte de sua vida na cidade de São Paulo. Ele é considerado o artista plástico chinês de maior importância do século 20, e já foi diversas vezes comparado com o próprio Pablo Picasso.
De suas vivências em plena China pré-comunista a sua chegada na capital paulista, o documentário relata marcos importantes na carreira de Dai-chien, como a construção do “Jardim das Oito Virtudes”, localizado em Mogi das Cruzes, em São Paulo. O espaço deixou de existir quando se deu a construção do Sistema Alto Tietê, que auxilia o abastecimento da região metropolitana de São Paulo.
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“Da Cor e da Tinta” venceu o prêmio de melhor documentário na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2023. O filme é uma das 166 produções elegíveis ao Oscar de melhor documentário.